22 de mai. de 2011

10 carros baratos que mexem com a cabeça dos entusiastas lá fora – Parte 1

Por Renato Passos
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1 – Honda CRX
É uma receita que não tem como resultar em um desastre: Um cupê com belo desenho do fim dos anos 80 e motores de alta eficiência volumétrica girando mais rápido do que seu liquidificador (destaque para o B16A). Com um mundo de peças JDM ainda para engrossar o caldo, é brinquedo de sonhos de muita gente.

2 – Corsa A GT/GSi
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Esses carros costumam brotar em árvores ou serem vendidos no quilo na Europa plastificada atual. Entretanto, a Opel (Vauxhall na terra do Def Leppard) colocou bons motores (1,4l de 82 cv no GT, e 1,6l de 100 cv no GSi) numa caixa de sapato mais leve do que a Rainha Elizabeth (ou a esposa do Helmut Köhl, se preferir) e criou um kart de chassis mediano, mas ainda assim divertido, barato e bem usável no quotidiano

3 – Ford Sierra
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A Ford montou uma BMW aerodinâmica e barata no começo dos anos 80 e a chamou de Sierra. Começou com motores que faria sua avó chegar atrasada no bingo e versões nada animadoras. Entretanto, siglas e palavras mágicas como XR4i, XR4x4 e Cosworth (esse chega a ser um caso a parte, tratado aqui mais tarde!), e uma tendência a ganhar rallies, turismo, truco e tudo mais que disputasse, fez com que esse pacato familiar ganhasse o coração de diversos taradinhos por tração traseira, engine swaps e brincadeiras do gênero.

4 – BMW E30

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É um BMW. Yes. É leve. Excelente. Te faz rir só de pensar. Com certeza. É quatro cilindros. O quê?

Não é heresia, nesse caso. Os brilhantes motores M42 e S14 das 318is e 320is respectivamente (esta última, apenas na Itália e Portugal) eram menores que o straight-6 da 320i e da 325i. Isso mudava a distribuição de peso do carro, aliviava peso bruto total e ainda girava mais solto que os motores maiores. Junto com seu chassis mega-virtuoso, levou os engenheiros bávaros a levarem a brincadeira adiante e criarem a primeira M3. Que é quatro-cilindros!

5 – Golf Mk2

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É para os europeus e alguns americanos o equivalente ao nosso AP nos Gol MK1 (80-94). Só que com motores DOHC e dezesseis válvulas (GTi 16V) ou compressor (G60), e preparadoras renomadas como ABT, Oëttinger, ATS e mais uma variedade imensa de peças pra ajudar. E como ainda tinha motor transversal, distribuição de peso melhor e melhor acerto de suspensão, a brincadeira termina gostosa e com um sorriso no rosto. E ainda é um Golf, resistente e germânico como deve ser.

6 – Toyota Corolla GTS (AE86)

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Initial D, Drift, JDM, Drift, preto-e-branco, Drift, também conhecido como Trueno, Drift, muita fumaça, Drift, motor 4A-GE potente e girador, Drift, tração traseira, Drift, baixo peso, Drift, chassis rígido e bem ajustado, Drift, uma infinidade de peças, Drift, um desenho dos 80’s super bacana, Drift, seja cupê ou sedã, Drift, e mais Drift.

E como é japonês, não quebra.

7 – Volvo 240

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Se procurarem no dicionário a definição de “tiozão”, tem a foto de um desses lá. Entretanto, as barcas suecas têm o Redblock debaixo do capô, além de tração na poupança. Então, se devidamente turbinadas (algumas versões já saiam assim, como a 245 GLT), saia da frente de um desses alces MUITO furiosos, pois a bordo do turbo brick pode estar a SUA avó batendo racha com as amigas, e todas as muletas descansando no gigantesco porta-malas, na maior segurança típica da Volvo. Definitivamente, como se fala insano em sueco mesmo?

8 – Alfa Romeo 33

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A Alfa é apaixonante, e colocou num hatch de odiável tração dianteira um apaixonante boxer de bom desempenho e sonoridade ímpar. Entretanto, o chassis até que respondia bem, e dono de Alfa se apaixona até com uma ferradura com o scudetto da marca. Logo, o 33 ganhou o coração dos entusiastas e andava de acordo, apesar de todos os problemas e birras inerente a um carro italiano. Mas como deve ser delicioso uma puxada num desses...

9 – Fiat Punto GT

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Esqueça o Punto Sporting 1.8 com motor Caterpillar que conhecemos aqui na República de Sarney. Afim de exterminar os italianos, a Fiat fez uma cadeira elétrica de baixo custo nos anos 90, que constituía de um motor 1.4 turbinado que soltava 136 cv furiosos em um chassis apenas bacaninha, tal qual o antecessor Uno Turbo. O resultado foi um bando de viúvas de um lado, e de outro italianos aloprados aumentando a pressão do turbo da bomba para encontrar Don Corleone no céu mais depressa.

10 – Toyota Hiace

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Não exatamente a Hiace, é apenas para ilustrar. Mas não queira topar com uma dessas, assim como uma VW T5, ou Sprinter, Ducato, Transit e afins, nas versões mais fortes que existem no velho mundo. Quando carregadas, são capazes de ultrapassar o Fiesta 1.0 que você rouba da sua mãe num piscar de olhos. E muitos ainda são tração traseira, o que anima de levar para aquela rotatória molhada de chuva e...

Se você acha que acabou, você dançou! Em breve tem a parte 2!

Chevette: máquina de sorrisos