O novo C3, pouco a pouco, se aproxima de seu lançamento no Brasil. Apesar da nova geração europeia ter estreiado em 2009, ela só chegará ao Brasil no segundo semestre – e deverá ser uma das atrações da marca no Salão do Automóvel. Seguindo o exemplo do Peugeot 308, a desatualização será compensada por mudanças estéticas não adotadas no Velho Continente, que abrangerão a dianteira e possivelmente o interior.
Os flagras, feitos pelo site WebMotors, mostram o carro com camuflagens leves. Além do para-choque novo, que destaca linhas esportivas e conta com filetes de LEDs logo abaixo dos faróis em uma solução inédita (e de bom gosto), o C3 contará também com uma grade bem semelhante à do Aircross e da C3 Picasso. Tanto o C3 quanto a C3 Picasso na Europa não possuem grade frontal.
Essa tática da PSA é interessante pois tornou os modelos mais interessantes que os europeus, principalmente o 308, mergulhado no lugar comum do design da marca na época. Por aqui, o C3 será de fato uma evolução em relação ao atual, fabricado em Porto Real (RJ) desde 2003. Resta saber se o preço acompanhará a evolução – esperamos que não. O interior ainda é um mistério. Espera-se que siga o C3 Picasso e a Aircross, que por sua vez tem interiores semelhantes aos do C3 europeu. Algumas mudanças, porém, não devem ser descartadas.
Os motores deverão ser o 1.4 de 82 cavalos e o 1.6 de 113 cavalos, o mesmo do 308, que dispensa o tanque de partida a frio, uma inovação tecnológica em meio aos demais carros flex do Brasil. Possivelmente, o C3 ganhará um pequeno acréscimo de preço, mas não deverá passar de R$ 40 mil em sua versão básica para não perder as boas vendas da atual geração (por vezes vendida entre R$ 35.990 e R$ 37.990).
Em contrapartida, o novíssimo 208 chegará ao Brasil com um atraso praticamente nulo, competindo os olhares dos visitantes do Salão de São Paulo. Outro modelo que deverá chegar em breve é o DS3, hatch premium da submarca DS. Brigará com o Audi A1 e com o Mini Cooper, com preços fixados na faixa de R$ 90 mil. O atraso deve-se ao aumento do IPI, principalmente. Será que os franceses farão do atraso do mercado uma coisa do passado?