Em meio a toda a emoção que antecede o primeiro jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, a Volkswagen apresentou via iinternet a nova geração do sedã Jetta. Infelizmente, a emoção dos jogos me fez esquecer de conferir ao vivo o lançamento, que teve até show da Katy Perry.
Pelo menos acabou todo o mistério que pairava sobre o modelo. Se até então o Jetta era a versão sedã do Golf, agora ele é nada mais do que um sedã bolado principalmente para conquistar o público que curte o Honda Civic e Toyota Corolla, mas voltado para o mercado norte-americano.
Com seus 4,64 metros de comprimento ele tem porte para encarar os sedãs premium (como o Honda City) e os médios. Sua produção continua no México, de onde sai com isenção de impostos para os EUA, Canadá (que receberão o modelo em outubro) e o Brasil, onde chega até a metade de 2011.
Para o mercado norte-americano e canadense ele será oferecido nas versões S, SE, SEL, TDI e GLI, equipadas com os motores 2.0 8v de 115cv (sim, o veterano APzão!), o 2.5 5cil. de 170cv do atual Jetta e o elogiado 2.0 TSI de 200 cavalos. Mais tarde haverá um 2.0 TDI (diesel) de 140cv. Os motores TDI e TSI terão opção de câmbio sequencial DSG de dupla embreagem e seis velocidades. Nos EUA a versão S custará a partir de 15.995 dólares
Para a Europa ele irá com uma outra gama de opções; com um 1.2 TSI de 105cv e 1.4 TSI de 160cv à gasolina e os 1.6 TDI de 105cv e 2.0 TDI de 140cv.
No Brasil ele deverá ser vendido com o motor AP 2.0 de 115cv flex, como uma versão mais barata para substituir o velho Bora, e com o motor 2.5 de 5 cilindros e 170cv que já é utilizado pelo atual Jetta e Jetta Variant, que vai brigar com as versões mais caras do Civic e Corolla. O Volkswagen Jetta 2011 estará no Salão de São Paulo, que acontece em outubro.
