O assunto que mais repercutiu no mundo automotivo nos últimos dias foi, sem dúvida, os recalls da Toyota e da Honda. No caso da Toyota, 5,3 milhões de unidades foram convocadas na América do Norte e 1,8 milhões de unidades na Europa, já a Honda convocou 646 mil unidades do modelo Fit/Jazz. Porém, o problema que gerou o recall convocado pela Toyota também afetou outras montadoras como a Ford e o Grupo PSA Peugeot Citroën na Europa.
Entre os modelos que sofreram paralisação na produção nos Estados Unidos, estão o Camry, Avalon, Highlander, Matrix, RAV4, Sequoia e Trunda. Apesar no temor dos proprietários brasileiros dos modelos da montadora aqui produzidos, a Toyota não confirmou um recall no país.
Porém, o problema não ficou restrito apenas à Toyoya. A Ford decidiu paralisar a produção da Transit Classic, que usa o mesmo pedal dos modelos envolvidos no recall da montadora japonesa, fornecidos pela CTS. O caso da Ford é considerado mais leve, pois desde o lançamento da Transit Classic, apenas 1.600 unidades foram produzidas.
Logo após, foi a vez do Grupo PSA anunciar que convocará cerca de 100 mil proprietários dos compactos 107, produzido pela Peugeot, e C1, produzido pela Citroën, fabricados entre 2005 e meados do ano de 2009. Os modelos compartilham peças com o compacto Aygo, e incluindo o acelerador. Os três modelos são fabricados na fábrica compartilhada entre as montadoras nipônicas e francesas, situada na República Checa.
De acordo com Jean-Marc Sarret, porta-voz da PSA, em entrevista à rede de notícias norte-americana Bloomgerg, a campanha de reclall da PSA tem as mesmas características do recall da montadora japonesa.
"O componente defeituoso não é usado em todos os veículos. Isso representa cerca de 10% dos C1 e 107 atualmente em circulação (na Europa)", afirmou Jean-Marc.