14 de jan. de 2013

Eis o novo mito: Corvette Stingray 2014

O clássico ganha novas formas e faz o coração dos fãs bater mais forte

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Aqui está a nova geração do Corvette. O clássico americano recebe uma reestruturação completa e será, com toda certeza, a grande atração do Salão de Detroit, que abre suas portas em algumas horas. Maior tecnologia em diversos componentes, peso reduzido e o indispensável motor V8, este é o novo Corvette, com um sobrenome que causa arrepios nos fãs do carro. Stingray.

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O novo Chassi é de alumínio, 45 kg mais leve e muito mais rígido. Os painéis de fibra de vidro têm peso reduzido, com o uso em um composto de nano carbono. Esta fibra é intermediária entre a fibra de vidro e um material reforçado com fibra de carbono. Falando na fibra de carbono, ela é utilizada no teto e do capô. O resultado dos novos materiais são 17 kg a menos na carroceria. Isto tudo desde a versão de entrada, a geração anterior contava com estes materiais nas opções Z06 e ZR1.

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Vamos ao coração do Vette. O V8 6.2 pushrod é novo, feito em alumínio, com injeção direta e 450 cavalos de potência. O torque é de ótimos 62,21 kgfm e, quando o carro está em uso tranquilo, quatro dos cilindros são desativados para economizar combustível. O novo motor é 57% mais leve que o bloco anterior.

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Não sabemos os números exatos até aqui, mas a GM garante que o carro alcançará os 96 km/h (60 mph) em menos de quatro segundos. A velocidade máxima deverá ficar entre 300 e 350 km/h. Não esqueça que esta é apenas a versão “básica” do carro, em algum tempo conheceremos as opções mais potentes.

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A transmissão é localizada entre os encostos dos bancos, melhorando a distribuição de peso. Por falar em transmissão, o Corvette ganha uma nova caixa, manual, de sete marchas à frente. A suspensão está mais leve e resistente e conta agora com uma maior largura, garantindo mais estabilidade em curvas. Opcionalmente o carro pode vir com amortecedores ajustáveis da Magneride, de 3º geração.

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Os sistemas de controle eletrônicos receberam ajustes e atuam em conjunto com um diferencial autoblocante, controlado eletronicamente. Doze itens do carro possuem comportamento ajustado a partir da seleção de um modo de direção, do mais suave ao mais agressivo.

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O exterior possui traços mais fortes e vem gerando polêmica. Inegavelmente é agressivo e bonito, entretanto a semelhança da parte frontal com o SRT Viper incomoda alguns. Na traseira, linhas mais retas, saída de ar ao lado das lanternas e quatro saídas de escape na parte central, outro foco de discussão.

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O interior, por outro lado, agrada bastante. O painel é voltado ao motorista (ou piloto). O volante é multifuncional e ao fundo, na parte central do quadro de instrumentos, temos uma tela do computador de bordo que se transforma do conta-giros, imitando um analógico. O velocímetro, à esquerda, é realmente analógico.

Este display se configura de acordo com o modo de pilotagem selecionado e possui reconhecimento de gestos. No console temos outra tela LCD, maior, do sistema de navegação. Também no painel encontramos aplique de fibra de carbono e detalhes cromados. Opcionalmente a cor do exterior pode estar nos brancos e painel. Alguns detalhes podem aparecer durante o Salão de Detroit, mas sua apresentação ocorreu há algumas horas e foi transmitida ao mundo ao vivo. Quem perdeu pode conferir abaixo, a partir dos 6:47 minutos.