Lançado há pouco tempo na Europa pela Dacia (divisão romena da Renault) o crossover Duster já está próximo de seu lançamento. Segundo o blog Autos Segredos, o Renault Duster será uma das novidades (junto com o sedã Fluence) do stand da Renault no Salão de São Paulo.
Segundo o blog, o Duster foi desenvolvido ao mesmo tempo no Brasil e na Europa, rodando em testes pelo Brasil caracterizado de Logan (que empresta a plataforma e até o interior), por isso não surgiram flagras. Ele será vendido em 3 versões, com os motores 1.6 16v de 112cv e o 2.0 16v de 143cv de origem Nissan. A versão mais potente poderá ser equipada com câmbio automático e tração 4x4 (este apenas com o câmbio manual).
Primeiro grande rival para o Ford EcoSport, à venda desde 2003, o Duster deverá ter preços semelhantes. Na versão Authentique, com motor 1.6, ele terá o trivial (ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, rodas de liga-leve) custando cerca de R$ 50 mil. Na versão Expression, também 1.6, ele ganha airbag duplo, retrovisores e vidros traseiros elétricos, mas o preço deve ficar em torno de R$ 57.000!
A versão top será a Privelège. Esta será a única com o motor 2.0, e terá 3 níveis de equipamentos. A primeira, com câmbio manual, terá além de itens de conforto e estéticos, airbag de série, por cerca de R$ 60 mil. A segunda tem câmbio automático e traz também faróis de neblina, ABS e alarme, por cerca de R$ 64 mil. A última opção, com câmbio manual e tração 4×4 trará airbags dianteiros e laterais, ABS, rádio, alarme, bancos de couro e sensor de estacionamento por cerca de R$ 66 mil.
O preço é apenas uma especulação. Mas se for assim, será absurdamente caro para concorrer com o EcoSport, que já tem seus fãs. Não vejo muitas vantagens do Duster 1.6 sobre o Sandero Stepway. Até porque o Duster será mais caro, é mais feio, e em sua síntese é um Sandero (ou Logan, como queira), e até é provavel que o interior seja o mesmo (tomara que mudem por aqui, pois na Europa não mudou). A vantagem fica na altura em relação ao solo. A Renault deveria apostar na versão 2.0, essa sim seria competitiva frente ao Ford.