Após 7 anos de produção o Pagani Zonda se despede das linhas de montagem para dar lugar ao novíssimo Pagani Huayra. Pois é, é um nome incomum - que significa vento - e que deve demorar um pouco para não soar estranho. Agora, o design pode não ser digerido nos próximos 7 anos… Mas também, este é um carro feito para ser marcante, e admirado pelo desempenho.
A frente é realmente estranha, mas ainda lembra o venerável Zonda, e já dá saudade. Repare bem na primeira foto e veja que naquele “bocão” há luzes de LEDs, que também estão presentes nas lanternas. Aliás, a traseira mantém as 4 saídas de escape centrais, e em posição elevada. Agora o modelo tem portas “asa de gaivota”, que facilitam a entrada dos passageiros ao belo habitáculo do superesportivo.
O estilo do interior é clássico com um ótimo acabamento, repetindo uma característica forte do Zonda. Mas o Huayra traz um sistema de entretenimento típico do século XXI, com touch screen para facilitar seu manuseio. Agora a Pagani “inova” ao equipar seus carros com alguns equipamentos de segurança, como airbags, o que permite que o Huayra seja vendido nos Estados Unidos e, futuramente, no Brasil…
A carroceria é feita de fibra de carbono entrelaçada por titânio, o que garante uma estrutura rígida e leve. O motor é um 6.0 V12 bi turbo fabricado pela AMG gera 700 cavalos e 100kgfm de torque, acoplado a um câmbio sequencial de dupla embreagem e 7 velocidades. Esse conjunto precisa dar conta de apenas 1.350kg, o que reflete no desempenho…
Com a ajuda de um sistema de aerodinâmica ativo, com direito a 4 flaps que podem funcionar de forma assimétrica, para melhorar a precisão nas curvas (repare na foto acima), e altura em relação ao chão regulada de acordo com a velocidade, o Pagani Huayra vai de 0 a 100km/h em 3,3 segundos e atinge os 368km/h de máxima. O preço de todo esse conjunto exótico não foi divulgado, mas ultrapassa os 1 milhão de euros… Algo mais poderá ser divulgado até o Salão de Genebra, em março.
Fonte | Autoblog