Exatamente um ano após apresentar, na edição anterior deste mesmo evento a versão conceito do Karma, a Fisker revela a versão de produção, deixando bem claro que o principal público alvo deste modelo será o americano. Em relação ao conceito a carroceria recebeu leves modificações, ficando praticamente idêntica ao conceito. O interior é novo, e agora possui materiais ecológicos. O console recebe um centro de controle com função touch screen de 10,2 polegadas. As novidades não param por aqui.
Com exceção da versão de entrada chamada EcoBase as outras duas, EcoSport (sem relação com o carro vendido no Brasil) e EcoChic tem materiais diferenciados como couro vindo de granjas biosustentáveis, materiais feitos de viscose de bambu e aplicações de folhas fossilizadas.
Em relação à mecânica, o modelo foi construído sobre um chassi modular feito de alumínio. Dois motores elétricos em conjunto geram 402 cavalos de potência, enquanto o propulsor 2.0 Ecotec turbo que abastece as baterias gera 260 cavalos. Esses 260 cvs não chegam até as rodas, mas os 402 cvs dos propulsores elétricos levam o sedan de 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos. A velocidade máxima é de pouco mais de 200 km/h. O carro é capaz de andar 80 km sem recarregar as baterias, ou seja, sem gastar uma gota se quer de gasolina. A autonomia total do modelo no modo esportivo, com o motor 2.0 turbo alimentando os elétricos, chega a 480 km. O consumo médio anual é de 43,47 km/l. Não sabemos os métodos da Fisker para obter este resultado.
O ex-designer da Aston Martin, fundador da Fisker, anunciou que a companhia espera ter abertas 40 concessionárias até o final do ano. Nada exagerado, considerando que 22 pontos de distribuição já existem, mais de 1.300 pedidos já foram feitos, e a produção anual será de 15.000 unidades. O preço do modelo será de 87.900 dólares, no câmbio de hoje isso totaliza pouco mais de 200 mil reais.