Em assembleia realizada na última sexta-feira (15) em Viena, a associação de concessionários Opel e Vauxhall, que possui 4.000 agências. Resolveu que eles próprios irão comprar cerca de 20% das ações das duas empresas, assim poderão opinar sobre qualquer decisão tomada por parte da General Motors.
"Não poderíamos ficar esperando que algo fosse resolvido sem sermos consultados", disse o presidente da associação, o austríaco Jaap Timmer. "Esperamos reunir US$ 675 milhões inicialmente e ainda fazer contribuições de US$ 200 por carro vendido nos próximos anos", continuou Timmer.
A oferta será feita amanhã (18) ao governo alemão, à GM e também para as empresas declaradamente interessadas na compra da Opel/Vauxhall.
Ao ser questionado, quem ele acha ser o melhor comprar dor das duas marcas - a fabricante canadense de autopeças Magna ou o grupo italiano Fiat - Timmer disse que "só saberemos qual a melhor oferta depois de conversarmos com os dois grupos".
O futuro da Opel deve ser definido dentro de poucos dias. O governo alemão deverá analisar as propostas da Fiat e do grupo Magna até à próxima quarta-feira, dia 20 de Maio.
Mas enquanto a decisão não ocorre, governo alemão estuda a possibilidade de conceder auxílio financeiro temporário à Opel, no caso da General Motors – atual proprietária da marca alemã - entrar em processo de concordata antes do negócio estar fechado.
Por sua vez, a General Motors está em uma corrida “contra o relógio” para garantir o seu futuro. O gigante norte-americano tem até dia 1 de Junho para entregar ao executivo de Barack Obama, seu novo plano de reestruturação, que visa renegociar as dividas com os seus credores.