O ano de 2011 também foi um ano de recordes para as empresas ligadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos), que comemoram os 199.366 veículos emplacados, uma fatia de 23,35% das vendas de importados no país. Em comparação à 2010, ano em que 106.360 carros importados foram emplacados, há um aumento de 87,4% nas vendas desses veículos no Brasil.
O presidente da Abeiva, José Luiz Gandini, diz que considera 2012 um ano difícil, já que o aumento de pontos percentuais sobre os veículos importados eleva, ainda mais, o preço final dos mesmos. Gandini ressaltou a insatisfação com o aumento da alíquota do IPI determinado para as importadoras: “O governo brasileiro deveria, como indicava o programa Brasil Maior, ter reduzido a alíquota do IPI para as montadoras que efetivamente investissem em tecnologia, de modo a recuperar terreno perdido.Este decreto foi para segurar o avanço das importadoras e é completamente sem lógica. Sobretaxar os importados, fora do Mercosul e do México, além de inconstitucional, foi uma insensatez”, protestou.
Em crítica às quatro grandes montadoras no Brasil, Gandini diz que “As montadoras deixaram de investir em inovação. Oferecem aos consumidores brasileiros produtos ultrapassados” e que as vendas dos importados tiveram um aumento pelo fato de um “avanço das associadas à Abeiva se justifica por conta da chegada dos novos players que passaram a oferecer aos consumidores brasileiros produtos completos, com mais tecnologia e design. E assim conquistaram os brasileiros que ascenderam na sociedade”.
José Luiz Gandini fala em números e diz que espera que 160 mil veículos importados sejam emplacados em 2012 e que, conforme o crescimento do mercado, espera abocanhar a fatia de 4,5% de participação.
Fonte | Quatro Rodas