Versão é ofensiva ao projeto defasado da Fiorino
A Chevrolet divulgou hoje oficialmente a versão Combo para a Montana. A variante consiste em uma versão furgão da pequena picape, método adotado pelas montadoras a partir da década passada, onde os furgões derivam de picapes, e não mais de modelos compactos, como no caso da Fiorino, e das antigas VW Van e Seat Inca. A ideia é expandir o mercado da Montana e combater também o concorrente da Fiat, desgastado pelo tempo, uma vez que seu projeto data de 1983. A versão será direcionada para frotistas, mas nossas fontes afirmam que ela já vem sido vendida há algum tempo pela rede Chevrolet.
A Montana Combo será oferecida em uma única versão, a LS, equipada com o motor 1.4 EconoFlex. A LS terá três configurações, segundo a GM: a R6W, a mais básica, que parte de R$ 40.474, com sistema de luzes follow me home, aquecedor e banco do motorista com ajuste de altura, a R6X, que soma direção hidráulica, coluna de direção com regulagem de altura, barra de proteção no vidro traseiro e computador de bordo, por R$ 43.006, e, por fim, a R6V, que adiciona ar-condicionado, rádio com bluetooth e reconhecimento de fala, vidros elétricos one-touch com antiesmagamento e dentre outros equipamentos. O preço vai para R$ 47.115.
A GM não especifica se o airbag duplo é oferecido de série ou se não é oferecido em versão alguma. Caso proceda a segunda informação, será uma falha incompreensível da Chevrolet por não oferecer tais equipamentos a essa altura do campeonato – faltam pouco mais de um ano para a lei que obriga os carros brasileiros a contarem com o equipamento entrar em vigor. Com os equipamentos de segurança, mesmo que R$ 5 mil mais cara, a Montana Combo é ainda mais vantajosa que a Fiat Fiorino, tanto pelo conforto quanto pelos 10 anos que separam cada projeto. Ainda assim, é R$ 8 mil mais cara que uma Kangoo Express, que vem sendo anunciada por R$ 32.990.
