14 de dez. de 2012

Chevrolet Omega deixa de ser importado

Sedã encerra carreira de 20 anos no Brasil

Chevrolet Omega Fittipaldi
Em agosto de 2009, o esgotamento do Chevrolet Omega no Brasil fez levantar a questão de que o modelo não seria mais vendido no Brasil. A Chevrolet logo desmentiu e há exatos dois anos, em 14 de dezembro de 2010 a Chevrolet lançava o Omega Fittipaldi Edition, que além de homenagear o primeiro campeão brasileiro da Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, veio com modificações no design, interior e em componentes mecânicos. Foram 600 unidades, agora esgotadas. Desta vez a própria fabricante confirmou o final dos 20 anos de história do Omega no Brasil.

Chevrolet Omega Fittipaldi
Absoluto! Esta uma das palavras usadas pelo departamento de marketing da Chevrolet para fazer o lançamento do Omega no Brasil em 1992. Nunca uma sucinta palavra definiu tão bem um automóvel em seu lançamento. Com projeto identificado como 1700, baseado na Plataforma V já utilizada pela Opel na Alemanha. O novo modelo da marca chegava às ruas 25 meses depois da decisão de sua fabricação por aqui.
omega
Simplesmente foi melhor carro nacional. Ainda não tivemos um progresso tão grande na indústria automobilística brasileira quanto o que tivemos quando o Chevrolet Opala foi substituído pelo Omega. Ele era realmente o rei da indústria automotiva nacional, o maior de todos, o melhor já fabricado em nossas terras.

Suas linhas aerodinâmicas denotavam o cuidado que a Opel teve em faze-lo com um perfil que cortasse o ar de maneira suave. Todos os vidros da carroceria eram o mais rente possível da carroceria para não gerar ruídos indesejados durante o curso da viagem. Seu coeficiente aerodinâmico era de 0,28, melhor que o do último Omega, com seus 0,33.
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A partir de 1999, no entanto, o Chevrolet Omega passou a vir da Austrália, sendo nada mais que um Holden Commodore com outro nome, outra marca. Mas ainda derivado de um projeto Opel. Mas o último Omega vendido no Brasil, lançado em 2007, já foi uma geração do Commodore inteiramente projetada na Austrália, sobre a até então inédita plataforma Zeta, maior e mais espaçosa, com suspensão independente do tipo multi-link, mais sofisticada, e distribuição de peso 50/50. É a mesma plataforma do Chevrolet Camaro.
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A questão é que nos últimos 20 anos o mercado brasileiro mudou bastante. Inúmeros sedãs de luxo, inclusive de marcas Premium, podem ser comprados hoje com os mesmos R$ 161 mil que eram cobrados pelos últimos Chevrolet Omega. Não faz mais sentido para a Chevrolet importá-lo. Dentro de poucos meses a nova geração do Chevrolet Malibu assumirá o posto de sedã topo-de-linha da marca no Brasil.

Apesar disso, o nome “Omega” continuará tão forte, como ainda é hoje o nome “Opala”.
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