O governo federal anunciou ainda a pouco, a prorrogação em mais três meses, da redução da cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a compra de automóveis novos. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo. E informou que o corte inclui agora um acordo para a manutenção do emprego no setor. A redução faz parte do plano de estímulo à economia do país, para reduzir os efeitos da crise. Ao fechamento das vendas dos três primeiros meses desse ano, espera-se que tenhamos vendido 0,3% veiculos a mais, em relação ao mesmo período do ano passado.
Além da redução do IPI para carros, Mantega também anunciou a redução do Contribuição para o Cofins (Financiamento da Seguridade Social) que incide sobre motocicletas, que antes eram de 3% agora será nula.
O IPI para automóveis de passeio 1.0 está zerado, tanto para modelos a gasolina quanto a álcool ou flex. De 1.0 a 2.0 o IPI é de 6,5 por cento para carros a gasolina e de 5,5 por cento para carros a álcool ou flex. O IPI para automóveis acima de 2.0 é de 25 por cento para modelos a gasolina e de 18 por cento para modelos a álcool e flex. Para caminhões, o IPI continua zerado para caminhões, é de 1 por cento para caminhonetes+.
A redução do IPI para os veículos foi anunciada pela primeira vez em meados de dezembro, depois que a indústria sofreu drástica queda na demanda provocada pelo congelamento do crédito aos consumidores. Naquela ocasião, o IPI foi zerado para carros populares e reduzido em 50 por cento sobre automóveis com motor até 2.0. Houve também redução para picapes.
As medidas foram assinadas pelo presidente em exercício José Alencar, e serão publicadas no Diário Oficial da União na terça-feira, entrando em vigor ja na quarta-feira (1º de abril). E se extenderá até o dia 30 de junho.