Desde setembro do ano passado no Brasil, após cinco anos de ausência, a Suzuki, não tem conseguido repetir nos carros o mesmo sucesso de suas motos. Ela oferece dois modelos, o Grand Vitara e o Jimny, o primeiro com 167 unidades vendidas esse ano, e o segundo com 52.
A Suzuki voltou ao Brasil pelas mãos do grupo Souza Ramos, que também controla a Mitsubishi por aqui. A espectativa era de vender 330 veículos por mês, sendo 250 de G. Vitars e 80 de Jimny, porém o número de vendas da marca, de outubro a dezembro, foi bem inferior, somente 267. Pode ser que a crise tenha afetado as vendas, já que ela chegou por aqui, na época do estopim da crise.
Mesmo que possa haver uma esperança para a marca, o presidente do grupo Souza Ramos, Eduardo Souza Ramos, demitiu todos os 60 funcionários que trabalhavam para a marca, incluindo o presidente, Alexandre Câmara. O que restou da operação brasileira foi absorvido pela Mitsubishi Motors do Brasil, que também é comandada por Souza Ramos.
Um outro fator que pode ter contribuído para tirar a Suzuki do foco das atenções, que também tem relação com a crise, foi a decisão do grupo Souza Ramos de fazer uma fábrica brasileira da Mitsubishi sediada em Catalão (GO), que serviria como uma base de exportação para América Latina e Caribe.
Até o dia 28 de fevereiro, a Suzuki vendeu 420 unidades.