Ao contrário do que se previa, fevereiro acabou e nada ficou definido na negociação entre Brasil e México. Pelo menos houve avanços. Os representantes do governo mexicano aceitaram a imposição de cotas de importação, mas ainda querem entender melhor a fórmula proposta, e também incluir no acordo caminhões, ônibus e tratores, que não estava incluso no acordo anterior.
No entanto, falta que o governo brasileiro esclareceça o índice de nacionalização que requer dos carros vindos do México, que deveria aumentar progressivamente.
O sistema de cotas de importação, também chamado de sistema flex, é o usado atualmente pela Argentina, onde o volume de exportações de um país é regulado pelo total que importa do parceiro.
A assessoria do Itamaraty informou que as discussões continuam e há perspectiva de um acordo “em breve”. Não há data ainda definida para um novo encontro. Pelo menos o risco do governo do Brasil de "denunciar o acordo" passou.