O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no início da noite de hoje uma série de medidas com um único objetivo: incentivar o crescimento do país. Isso envolve o setor automobilístico, que será beneficiado com redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. Carros de até mil cilindradas, por exemplo, poderão ficar isentos do imposto caso suas fabricantes estejam habilitadas ao regime automobilístico brasileiro.
Automóveis de até 1000cc a alíquota de IPI cai de 37% para 30%, mas no caso de fabricantes que satisfazem as exigências do governo, a alíquota de 7% foi zerada. Para os que possuem entre 1000cc e 2000cc o IPI diminuiu de 41% para 35,6% no caso de carros flex, e de 46% para 36,5% para os que não estão no regime. Os que enquadram terão uma queda de 11%, para 6,5% sendo flex ou não.
Para utilitários, o IPI cai de 34% para 31%, no caso dos veículos fora do regime automotivo, e de 4% para 1% para aqueles que integram o regime. Segundo Mantega, a renúncia fiscal estimada é de R$ 1,2 bilhão.
O governo ainda negociou com as montadoras um desconto sobre as tabelas de preços dos veículos, em contrapartidas à redução do IPI. Segundo Mantega, até 31 de agosto carros até mil cilindradas terão um desconto de 2,5% sobre a tabela em vigor atualmente. Entre mil e duas mil cilindradas, o abatimento será de 1,5%, e para utilitários, de 1%. Ele ainda alegou que os carros podem ficar até 10% mais baratos, e que o setor se comprometeu a fazer reduções especiais – em promoções específicas - e não demitir trabalhadores.