Os executivos da Volkswagen querem que o Golf nacional ganhe a sétima geração. O que mantém a questão indecisa é se o custo gasto com a produção do modelo no Paraná fará com que o modelo tenha preço competitivo e uma boa margem de lucro para a montadora alemã. A marca deve se decidir até maio. Caso a decisão seja negativa, a montadora tratá da Alemanha todo o ferramental da atual geração do modelo, que é a sexta. Caso a decisão seja positiva, fica claro o desejo da Volkswagen de alinhar seus modelos com a linha de produção da Europa.
O Golf só mudará em 2012. A sétima geração conta com a nova arquitetura MQB, que é utilizada em muitos modelos da Volkswagen vendidos pelo mundo. Isso faz com que o custo de produção caia – e muito –, além da possibilidade de estrear a base que será usada nos próximos Gol, Voyage e Fox. A base poderia ser usada até mesmo no Passat, que não é produzido aqui, mas haveria a possibilidade.
O primeiro protótipo flagrado na Europa não revelou nenhum detalhe do design, mas um vídeo de divulgação da Volkswagen acidentalmente – ou não – revelou uma maquete em argila e plástico – clay – do modelo. O modelo continuará com a identidade Golf, com a coluna traseira larga. Os faróis terão cantos mais "puxados". Já as lanternas permanecerão horizontais.
A construção do modelo será mais refinada do que nunca, e o modelo contará com materiais mais leves, resultando em economia de combustível e ganho em desempenho. Na Europa, espera-se que uma versão híbrida seja lançada e que uma nova geração do câmbio DSG seja criada, desta vez com 7 marchas. Já no Brasil o motor 1.6 deverá passar por mudanças novamentes até o ano de 2012, mas o 2.0 deverá ser aposentado.