Sinônimo de esportividade nas décadas de 80 e 90 e já com 30 anos de mercado, a Volkswagen Parati teve sua produção encerrada na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) em 30 de junho. As últimas unidades, das poucas 2012/2013, serão entregues até o final de agosto e nem deverão parar nas concessionárias.
Lançada em 1982, já como linha 1983, a Parati chegava para substituir a Brasilia, com um modesto motor 1.5 de 78 cv sob o capô. Em agosto de 82 chegou a opção de motor 1.6 MD-270 com mais torque e 81cv. O motor mais fraco, no entanto, foi o 1.0 16v de 69 cv, introduzido em 1997, mesmo ano em que foi introduzido o motor mais potente, um 2.0 16V de 145cv importado da Alemanha que marcava presença na versão GTI.
A última atualização do modelo se deu em 2005, com o lançamento da quarta geração do Gol. No ano seguinte o lançamento do SpaceFox complicou a vida da Parati, que ano após ano foi perdendo mercado. Curiosamente, ao contrário do que acontece com outros modelos quando começam a ser ignorados, a Parati não ganhou mais equipamentos de série ou teve seus preços reduzidos.
Na linha 2013 recebeu novo revestimento na versão 1.6, enquanto a versão Surf incorporou novas rodas de 15 polegadas, nova faixa lateral “Surf” e logotipo bordado nos bancos dianteiros. O pacote Trend passava a oferecer faróis com detalhe interno cromado, coluna B na cor preta e três alças de segurança. Os preços, segundo o configurador do modelo – que ainda está ativo - começam em R$ 39.813 na versão 1.6, que traz direção hidráulica, preparação pra som e calotas, e chegam a R$ 52.378 na Surf 1.6 com todos os opcionais… Isso explica como um modelo que na década de 80 chegou a ser o 7° mais vendido do país vai embora como o 110º do ranking.
Fonte | Autos Segredos