Lembro-me de quando escrevi um post sobre o conceito LRX, que adiantava as linhas do Range Rover Evoque. Isso foi há dois anos. Já faz quase um ano que a Evoque foi oficialmente revelada através de fotos. O carro está pronto e esteve no Salão do Automóvel de São Paulo. E, mesmo assim, continua atual e surpreendente. Eu e o editor Henrique Rodriguez estivemos na apresentação do Evoque no Rio de Janeiro, evento apresentado pelo ator Eriberto Leão e pela modelo Carla Lamarca, na Barra da Tijuca, onde foi possível saber um pouco das táticas da Land Rover e, é claro, das vantagens do Evoque.
No evento, estavam presentes duas unidades do Evoque – uma na cor Preto Sumata quatro portas e outra na cor Limão Colima (verde), cupê. Do lado de fora, um Evoque feito de filetes de aço iluminada por LEDs. Flávio Padovan, presidente da Jaguar Land Rover do Brasil, esteve presente no evento e confirmou que o Evoque chegará ao Brasil em novembro, num lançamento simultâneo em relação a outros mercados como a América do Norte e Europa. Preços não foram confirmados, mas ele será o modelo de entrada da Range Rover (que agora se torna uma marca) e, teoricamente, se situará acima do Land Rover Freelander.
Eu já havia conhecido o Evoque no Salão do Automóvel de São Paulo, mas no evento de ontem, ele estava muito mais chamativo (não que o de São Paulo não fosse), talvez porque não estivesse isolado em uma plataforma. O tamanho surpreende pessoalmente, mas ele não é tão grande como se imagina: 4,37 metros de comprimento e 1,97 m de largura. Em relação à altura, ele é 10 centímetros mais baixo que o Freelander na versão quatro portas e 13 cm na versão cupê.
É um Range Rover. Luxuoso, imponente, fantástico. Mas a Land Rover faz questão de afirmar: seu jeito urbano não dispensou a carreira off-road. “Esse também sobe parede”, brincou uma pessoa ligada à marca. A tração integral trabalha em conjunto a um motor 2.0 Turbo de 240 cavalos e 37,2 Kgfm.
A vocação fora de estrada desaparece a bordo do Evoque. O luxo está por todos os lados. O painel tem acabamento de couro, e os passageiros do banco traseiro tem telas individuais nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros. Não há freio de mão propriamente dito (que foi substituído por um botão) e o câmbio é moderno (seletor giratório). O banco acolhe bem os passageiros. Na frente, você se sente em um carro alto, porém, com sensação de segurança. Atrás, o conforto é incrível. Os bancos acolhem bem os passageiros e as portas têm um bom ângulo de saída. Na versão cupê, a sensação pode ser diminuída pela falta de praticidade. Mas o atrativo principal da versão é o próprio design, por isso, seguindo uma tendência mundial, será mais cara.
Por falar em preços, esse pode ser o trunfo do Evoque. A marca desconversou, mas o modelo provavelmente vai se situar um pouco acima do Freelander, mas não tanto. Aposto em R$ 210 mil, mas considerando que é um Range Rover, esse preço poderá variar para mais ou para menos. Serão três versões: Pure, Prestige e Dynamic. E diversas modalidades de personalização (que você pode conferir no configurador da marca), desde cores chamativas até a possibilidade de escolha da cor do teto do carro e dos bancos, por exemplo, serão oferecidas pela Range Rover.
Em resumo: o Evoque é um dos carros mais fantásticos existentes no mercado mundial atalmente. Ponto. Essa frase pode ser bem à la Jeremy Clarkson (me senti o próprio a bordo da Evoque), mas é um dos carros que mais seguiu fielmente o seu conceito e que faz jus à fama de luxo de sua marca. Apesar da frase um tanto emocional, o carro conquista também pelo racional, em uma compra onde os dois quesitos se misturam. E, a depender de um preço competitivo, o SUV tem tudo para conquistar boas vendas. Principalmente no segmento dos veículos premium, que vem crescendo cada vez mais no Brasil. E, em breve, poderemos dizer como diz a campanha… Hello Evoque.