Presidente da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) e da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini sempre esteve contra o aumento de IPI em 30 pontos percetuais para carros com menos de 65% de componentes de fabricação local, mas teve que reajustar os preços dos Kia, que ficaram, em média, 8,41% mais caros. Enquanto isso, o Japão irá contestar o decreto do governo brasileiro.
O novo Picanto, recém-lançado, teve o preço de sua versão de entrada reajustado em 14,33%, passando de R$ 34,9 mil para R$ 39,9 mil. Em média os preços do Picanto foram majorados em 12,46%. No caso do Soul o aumento foi menor. A versão de entrada está 10,11% mais cara, passado de R$ 54,4 mil para R$ 59,9 mil, e de 6,68% na opção mais cara, de R$ 67,4 mil para R$ 71,9 mil. O Sportage de entrada está 5,96% mais caro. Passou de R$ 83,9 mil para R$ 88,9 mil.
Quem menos sofreu foi o caminhão Bongo, e possívelmente será algo passageiro por conta das novas regras para carros oriundos do Uruguai. O reajuste médio da linha Bongo foi de 4,02%. O modelo de entrada, que vem do Uruguai, subiu 3,64%, de R$ 54,9 mil para R$ 56,9 mil.
Enquanto isso, segundo o jornal Valor Econômico, o Japão vai contestar a elevação de IPI para carros importados na OMC (Organização Mundial do Comércio) nesta sexta-feira. De acordo com o jornal, a ofensiva contra a medida para proteger a indústria nacional vai começar pelo Comitê de Acesso ao Mercado, que periodicamente examina novas barreiras comerciais. O Japão vem passando por dificuldades com suas exportações.
Fonte | Automotive Business, Folha