A Tata estaria interessada em participar das vendas automotivas brasileiras. A informação é do site UOL Carros. Aparentemente, o empresário Sérgio Habib estaria negociando com a montadora indiana acerca das possibilidades de comercializar os modelos aqui no Brasil. Habib, apesar do IPI, não desistirá da JAC, mas investiria na Tata devido ao mesmo motivo que o levou a trazer a JAC: aliar o custo x benefício a uma compra atraente ao consumidor, embora a qualidade não seja algo comum em carros low-cost.
O primeiro modelo da Tata que seria comercializado no Brasil seria a picape Xenon (não confundir com os faróis de xenônio). Com o porte de uma S10, aproximadamente, custaria pouco para competir com as picapes compactas completas que custam cerca de R$ 45 mil, como Strada, Montana e Saveiro. A picape já foi flagrada no Brasil algumas vezes, comprovando a possibilidade de seu lançamento no país.
Já o compacto Nano, atualmente o carro mais barato do mundo, custando cerca de US$ 3.000, tem alguns problemas a encarar para entrar no mercado. Um deles é o fato do Nano indiano não ter airbags, equipamento obrigatório no Brasil a partir de 2014. Isso poderia ser resolvido com a importação do Nano europeu, que conta com o equipamento, mas isso acarretaria em um preço mais alto, mesmo sem a alta do IPI dos carros importados.
Sergio Habib, além da JAC, administra concessionárias da Aston Martin e Jaguar (que são montadoras pertencentes à Tata). Talvez seja este o motivo da parceria. Resta saber se a qualidade desses modelos seria condizente com o mercado brasileiro, considerando as leis em relação a equipamentos de segurança como airbags e freios ABS e as leis de crash-tests que serão postas em prática…