A entrega das 40 unidades já vendidas do Rossin-Bertin Vorax deve atrasar em pelo menos seis meses. O superesportivo brasileiro produzido em Santa Catarina será entregue depois do tempo previsto pela necessidade de mudanças na linha de montagem, após a decisão da troca do propulsor que deve equipar o bólido.
O propulsor é um V8 de 620 cavalos, cujo fornecedor não foi divulgado. Antes da mudança, o modelo seria equipado por um V10 de 570 cavalos, produzido pela BMW. Com a mudança a Rossin-Bertin adiou também o local para a instalação de sua linha de produção, que será definido após os acertos finais com o atual e ainda não conhecido fornecedor.
Idealizado em 2008 por Fharys Rossin, ex-designer da General Motors, teve seus planos congelados pela crise financeira naquele ano. A concretização do Vorax só foi possível depois da parceria com o empresário Natalino Bertin Junior, presidente da importadora Platinuss. A Rossin-Bertin deverá investir R$ 65 milhões até o lançamento do superesportivo.
Ainda não se sabem os números do Vorax. Se equipado com o V10 de origem BMW, o modelo, partindo da imobilidade, chegaria a 100 km/h em apenas 3,8 segundos e chegaria aos 330 km/h. O preço estimado era de R$ 700 mil reais. Com a decisão da mudança de propulsor, a Rossin-Bertin não divulgou números e preços.
Além de um superesportivo, a marca cogita desenvolver um projeto para o mercado nacional. Provavelmente um automóvel de uso urbano.
Fonte | MotorDream