O rompimento do acordo com o grupo Effa Motors levou a Lifan suspender suas vendas no Brasil, uma vez que as revendas entre as marcas eram divididas ou sustentadas pela Effa. Depois de cinco mil unidades produzidas e muitas concessionárias fechadas, a marca passa agora a ser liderada por uma subdisiária brasileira, comandada pela matriz chinesa, seguindo os passos da Chery. A sede da marca agora é na cidade de Salto (SP), mas apenas administrativa. Fábrica no Brasil não virá tão cedo, segundo Steven Xu, presidente da Lifan do Brasil.
Atualmente, são 28 concessionárias ativas, perante as 42 iniciais. Atualmente, os carros da Lifan vêm do Uruguai, país que tem acordos financeiros com o Brasil pelo Mercosul. A marca também tem fábricas no Irã, Mianmar, Rússia, Etiópia, Azerbaijão e iraque e, hoje, atua em 167 países. Para retomar a confiança do mercado brasileiro – o que deve demorar, a Lifan apostará em um novo modelo que será produzido na planta uruguaia, que exigirá o investimento de US$ 150 milhões. Parte deste valor será investido em uma nova fábrica de motores.
Uma fábrica no Brasil, país considerado prioritário pela Lifan por ser o maior mercado da América Latina, só virá depois da marca terminar seus investimentos no Uruguai e atingir a marca de 50 mil veículos produzidos por ano. Anteriormente, a Lifan teria seus modelos produzidos no Brasil a partir de um acordo com a Effa, que construirá uma fábrica no Brasil. A meta agora é estabilizar as operações da marca e melhorar o pós-venda, trazer novos produtos e capacitar a rede. Até dezembro deste ano, serão 60 colaboradores diretos trabalhando para a marca.